— O sr. não tem vergonha de se dedicar a mister tão infame, quando podia trabalhar?
— Senhor, – respondeu o pedinte – estou lhe pedindo dinheiro e não conselhos. – E com toda a dignidade castelhana virou-lhe as costas.
Era um mendigo soberbo. Um nada lhe feria a vaidade. Pedia esmola por amor de si mesmo, e por amor de si mesmo não suportava reprimendas.
Viajando pela Índia, topou um missionário com um faquir carregado de cadeias, nu como um macaco, deitado sobre o ventre e deixando-se chicotear em resgate dos pecados de seus patrícios hindus, que lhe davam algumas moedas do país.
— Que renúncia de si próprio! – dizia um dos espectadores.
— Renúncia de mim próprio? – retorquiu o faquir. – Ficai sabendo que não me deixo açoitar neste mundo senão para vos retribuir no outro. Quando fordes cavalo e eu cavaleiro.
Tiveram pois plena razão os que disseram ser o amor de nós mesmos a base de todos as nossas ações – na Índia, na Espanha como em toda a terra habitável.
Supérfluo é provar aos homens que têm rosto. Supérfluo também seria demonstrar-lhes possuírem amor próprio. O amor próprio é o instrumento da nossa conservação. Assemelha-se ao instrumento da perpetuação da espécie. Necessitamo-lo. É-nos caro. Deleita-nos – E cumpre ocultá-lo.
Com o texto de Voltaire pode se entender que o amor próprio não significa pisar nas pessoas e ser egoísta ,e sim agir de uma maneira positiva que não nos deixa magoas e sempre nos lembra que os nossos erros servem para tirarmos criticas construtivas . Por isso quando aplicamos o amor próprio devemos pensar se aquilo está de acordo com o que é certo e também quando o utilizamos com o nosso semelhante se gostaríamos que este nos tratasse da mesma forma, portanto devemos equilibrar as nossas emoções quando se trata desse sentimento , para que não prejudiquemos nem a nós e nem ao próximo.
ResponderExcluirAna Cláudia Bellanga - nº2 - 3RA
O amor próprio é o que define o que cada um fará. Esta é a forma de interpretação que cada individuo tem de si mesmo, tanto positiva quanto negativa. Os homens do texto alegam ter feito suas escolhas por possuírem tal sentimento, sendo ele a base de nossas ações. Apesar de ser ele quem nos define, devemos sempre pensar no bem-estar do próximo como se fosse nosso e nunca pensar apenas em nós mesmos. Amor próprio e amor ao próximo devem seguir juntos e equilibrados, só assim a sociedade viverá em harmonia.
ResponderExcluirMayara Drigo - Nº 23 - 3RA
O texto relata duas situações, que perante o senso comum mostraram uma falta de amor prório, tanto do faquir, quanto do mendigo. Onde o primeiro se expõe ao açoite em troca de moedas e o segundo vive de esmolas. Porém os dois negam e acreditam que o que fazem é justamente o contrário. Essa visão, portanto, é reforçada ao final do texto, onde é colocado que o amor próprio é o que nos motiva a tomar atitudes. Mesmo contradizendo mais adiante, ao dizer que o amor próprio nos conservaria, o que os impediria de se colocarem nas situações já mencionadas.
ResponderExcluirMayara Zimmaro - nº 24 - 3ºRA
*próprio
ExcluirO texto de voltaire retrata duas situações onde um mendigo pede por dinheiro e em outra situação o faquir se deixa chicotear para ganhar moedas.E nessas duas situações eles dizem que fazem isso por sentirem amor próprio, mas na realidade eles não se amam e no final do texto fica claro que o amor próprio é o que nos permite nos conservarmos.
ResponderExcluirBianca Gallo - 4 - 3RA
O texto de Voltaire fala que o amor próprio de cada pessoa é usada por muitas pessoas como ato de orgulho ou se não apenas amor a si mesmo e ao próximo ,e o amor próprio pode ser tão negativo a ponto de sentirmos superiores a outras pessoas, porque o homem que estava açoitando o outro não estava nem aí se estaria prejudicando o seu semelhante.
ResponderExcluirGregory nº11 3RA
As duas personagens principais apresentadas alegam possuir amor próprio, o primeiro, ao não deixar que o ofenda, e o segundo, ao deixar que o chicoteiem, pois um dia, a situação se inverterá. De acordo com o texto, amor próprio se possui e não é necessário querer mostrá-lo aos outros, aliás, devemos ocultá-lo, para nos conservarmos, ele é a base de nossas ações.
ResponderExcluirRafael Vasconcelos - nº 32 - 3ºRA
O amor próprio como o próprio nome diz, é o amor a si mesmo, a sua perspectiva de "amor próprio" pode ser diferente, de outra pessoa, seu pai, o vizinho, até mesmo uma pessoa com uma filofosia semelhante a sua. a sociedade impõe uma contradição aos pensamentos diferentes, o reprimem.
ResponderExcluirJoão Domingo 2ºRB
No texto acima retrata a realidade de duas personagens que mesmo em condições precárias de vida, acredita no futuro e que a vida deles vão melhorar mesmo quando estão levando chicoteadas.
ResponderExcluirOs dois personagens são um exemplo de superação que por meio do amor proprio tentam fazer da vida que eles levam, valer a pena no futuro.
O texto acima tem o objetivo de passar um sentido de que cada pessoa leva consigo uma ideologia de como se viver a vida no texto os personagens se passam como pessoas pobres ,mas que tem amor própio.Um seria de deixar que os ofenda e o outro que chicoteiem.
ResponderExcluirGuilherme de Lima Fernandes n:19 2RA
O texto de Voltaire define os dois lados do amor próprio, o do orgulho, daquele que não aceita a "pobreza" e pedi dinheiro sem querer conselhos e o da fé que posiciona seus aspectos em cada personagem. Porem a situação de ambas personagens são parecidas pois o amor próprio é uma ferramenta para conseguirmos a nossa conservação.
ResponderExcluirVictória Ferretti - nº30 2ºRB
Voltaire afirma em seu texto que "o amor de nós mesmos é a base de todas as nossas ações" e ilustra isso a partir de dois exemplos: o de um mendigo que se esnoba e o de um faquir que acredita um dia se vingar de tudo o que lhe fazem de mau. Em ambos os casos, é possível notar que o amor próprio originou duas características ruins, a superioridade e a vingança. Devemos, então, tomar cuidado porque não é sempre que o amor próprio resulta em algo bom (seja bom para nós ou para os outros). O melhor seria equilibrá-lo e usá-lo de forma que seja positivo para todos.
ResponderExcluirBeatriz Carrilho Tomaz, nº 3 - 3ºRA
A conteúdo do texto ''Amor Próprio'' é referente aos modos como as duas pesonagens principais do texto, mendigo e o faquir, se proproem a viver por troca de miseros trocados, ambos julgados pelas pessoas que os veem em tal aparencia e situaçao, porém eles nao se encomodam com o que elas dizem e retrucao que nao importa o que elas pensem elas fazem o que fazem por elas, elas se sujeitam a tal estado de humilhaçao para poder sobreviver.
ResponderExcluirIgor Kurachina - n:8 2RB
O texto de Voltaire trata sobre o amor próprio, mostrando que a visão de amor próprio é relativa e varia de pessoa para pessoa, sendo influencia da pela sua condição social, como no caso do mendigo, em que o homem que passava na rua mostrou achar que pedir esmolas era falta de consideração por si próprio, em contra partida, o mendigo exibe uma visão completamente oposta. Ou pela sua cultura e crenças, que é apresentado na cena do faquir, onde a mesma situação se repete, o homem que transitava pelo local demonstrou profundo desprezo pelo ritual, enquanto o faquir afirma não se deixar açoitar por quem ele não possa retribuir. Voltaire afirma no final do texto que, o amor próprio, é algo de cada um, que não deve ser exibido aos outros, mas utilizado com instrumento da nossa conservação de acordo com o que acreditamos.
ResponderExcluirVitor Sardeiro Pereira Nº32
2ºEMRB
O texto de Voltaire, fala sobre os dois lado do amor próprio. Em que na primeira um mendigo pede por dinheiro e na segunda o faquir se deixa chicotear para ganhar moedas, sendo que nenhum dos dois tem amor próprio, mesmo dizendo que fazem por amor próprio, mas no final do texto fica claro que o amor próprio é um instrumento da nossa conservação.
ResponderExcluirCamila Haluska, 08 - 2RA
Em ambos os casos, do mendigo e do faquir, é possível observar o amor próprio que eles tem. O mendigo por se sentir superior aos outros e o faquir por querer ser vingativo. Nestes dois casos, o excesso de amor próprio se torna negativo. Devemos ter amor próprio, mas além disso ter amor aos próximos.
ResponderExcluirAlex Sasson, número 1, 3RA
O texto "Amor Próprio" passa a idéia de que não devemos levar em consideração o que de negativo outras pessoas acham ou falam de você, ou do modo que você leva sua vida. Muitas das vezes julgam e interpretam suas atitudes sem saber tudo o que você ja passou para estar nessa situação.
ResponderExcluirJohann Pires, 27, 2RA
O amor próprio com certeza é essencial para o homem, não como unidade mas sim na sociedade, já que só se poderá amar terceiros se amar primeiramente a si mesmo. É como dar uma moeda a alguém que pede, mas você não tem alguma! No texto de Voltaire encontramos dois extremos, os absurdos da existência de um mendigo nobre e soberbo, e o da humilhação. Assim como tudo na vida, por melhor ou mais necessário que seja, é preciso encontrar um equilíbrio.
ResponderExcluirIsabelle Nogueira Leroux
Desculpa, esqueci de novo.
ExcluirNº 14, 3RA.
O texto "Amor Próprio" mostra que há diferentes jeitos das pessoas terem amor por si mesmos. Cada um tem sua forma de demonstrar o amor que sente por si, mas a sociedade rejeita essas pessoas que demonstram de uma forma diferente. Essas pessoas do texto são capazes se sujeitarem a tal forma de humilhação para poder sobreviver em troca de míseros trocados.
ResponderExcluirThiago Molina nº27 2ºRB
O amor a si mesmo é uma das coisas essenciais hoje em dia , é ele que pode definir o nosso humor , o nosso jeito de viver e até os nossos sentimentos no geral , no texto ambos os personagens , tanto o mendigo quanto o faquir fazem o que julgam ser correto para si mesmo , o mendigo se sente superior aos outros e o faquir busca apenas a vingaça .
ResponderExcluirVinicius Larrea - n 35 - 3rb
Sofia T. 26 2ºRB
ResponderExcluirO amor próprio é nossa principal arma contra o mundo hostil em que vivemos. Ele, no entanto, pode também ser uma faca de dois gumos, separando-nos pelo medo. Unido a alguma coragem e em doses moderadas, o amor próprio cura e nos dá energia para amarmos uns aos outros, sendo essencial para nossa convivência.
O texto retrata o quanto o amor próprio é importante. Hoje em dia estamos tão preocupados com os conselhos alheios que nos esquecemos de nos agradar. Apesar disso, devemos ter compaixão pelo próximo também, caso contrario, a preocupação extrema com si mesmo se torna algo negativo. É preciso primeiro amar a si, mas não esquever de amar os outros.
ResponderExcluirIsabella Carvalho numero 16 3RB
O texto mostra o amor próprio de forma positiva, para não magoar ninguém e sempre aprender com os erros ao invés de ser egoísta e pisar nas pessoas. Atualmente a sociedade esta preocupada em agradar os outros e com suas opiniões sobre sua pessoa ao invés de si mesmo e isso se torna algo negativo. O amor próprio é necessario para si mesmo e para amar as outras pessoas.
ResponderExcluirAna Paula Souza Silveira, numero 4 3RB
No texto Amor Próprio, o filósofo Voltaire tenta explicitar a importância de cada um possuir amor por si mesmo. Por mais que algumas de nossas ações, vistas por terceiros, sejam definidas como estranhas ( como por exemplo, no texto, o fato de o faquir se chicotear... ) não devemos nos deixar levar pela opinião alheia. Cada um tem seu amor próprio e é responsável por suas escolhas. Ele é necessário pra fazer cada um se sentir bem consigo mesmo, por isso é tão importante.
ResponderExcluirLuanna Mantovani, nº22 - 3ºRB
Com o texto " Amor Próprio", Voltaire expôs que todos nós, independentemente da situação, temos nosso amor próprio mesmo que muitas vezes não demonstramos. E que quando somos julgados pela sociedade em virtude dos atos que praticamos, e que de certa forma não são bem aceitos, ele acaba como uma forma de defesa , pois é ele que nos permite demonstrar que as atitudes que tomamos são as corretas para nós e não nos deixamos ser humilhados. É o amor próprio que nos permite sobreviver.
ResponderExcluirVanessa Luizetti Armigliato 3RB
Cada pessoa sabe o que é certo para ela, cada uma tem seu ponto de vista sobre ela mesma, isso é um ponto muito importante para definir como cada um viverá sua vida, o texto mostra o amor que cada um dos personagens têm por si mesmos e como levam sua vida baseados nisso, o mendigo se sente superior aos outros, ao ponto de virar as costas para um conselho de alguém e o faquir pensava na vingança que teria sobre as pessoas no "outro mundo".
ResponderExcluirLeonardo M.P n15 2RB
O texto tem a intenção de mostrar a importância do amor próprio, da auto valorização. Isso influencia nossas atitudes, nos deixando confiantes para qualquer decisão, onde sairemos satisfeitos delas, por valorizar a si mesmo. Porém, sem excessos, pois a pessoa pode se tornar arrogante.
ResponderExcluirArthur Margiota 3RB
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSaber valorizar o amor é um papel fundamental na construção de relações humanas, no entanto, entender que esse amor pode ser expresso das mais variadas maneiras ou costumes, é o caminho para perceber que mesmo quem se deixar açoitar, o faz porque acredita ser essa a melhor maneira para demonstrar o próprio amor.
ResponderExcluirEloisa Lopes n°12 3RB
O texto de Voltaire sugere que devemos expressar e relevar nossos sentimentos com cautela. O amor próprio é uma virtude, mas como todas elas, em excesso ou escassez, se torna um vício. Neste caso, o excesso e mau uso de tal qualidade a transformou em soberba.
ResponderExcluirComo conclusão, tem-se a idéia de que é imprescindível sentimentos que evidenciam uma auto-valorização, mas deve-se administrá-los de uma maneira digna, ética e correta.
Voltaire tem como objetivo nesse texto nos mostrar que o amor próprio de cada um é um sentimento que deve ser mantido por todas as pessoas em todos os lugares, de acordo com o texto esse sentimento auxilia as pessoas em suas atitudes e nos faz perceber que devemos nos auto valorizar mesmo perante as piores situações, para conseguirmos nos conservar das criticas da sociedade em que vivemos.
ResponderExcluirCaio Locatelli 10 3RB
O texto de Voltaire foca em uma questão interessante; o amor próprio, ou seja, valorizar a si mesmo. Esse aspecto muda de forma brusca ao pensar e repensar em nossas atitudes, e muda também na forma de pensar sobre a vida. A auto valorização nem sempre é presente em algumas pessoas, infelizmente, mas não podemos esquecer que somos livres em nossas escolhas, porém, escravos das consequências.
ResponderExcluirMatheus Barros - 3EMRB nº26
O texto de Voltaire mostra a questão sobre o amor próprio,no caso do mendigo,ele tem tanto amor por si mesmo que acaba sendo ignorante com a pessoa que tenta lhe ajudar,enquanto no caso do faquir,o amor próprio não é bem executado,pois ele deixa ser açoitado para em um futuro ele açoitar as pessoas que lhe fizeram mal,o importante na vida é sempre ter amor próprio,mas não deixar que esse amor se torne um orgulho que fira as pessoas que querem seu bem.
ResponderExcluirBruna Raia 09 3RB
"O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam.". Essa frase é, também, de Voltaire e se encaixa perfeitamente na definição desse texto. Amor próprio, como é tratado no texto, nos dá um tom de que essa valorização a si próprio é um meio de nos conservarmos, um meio de sobrevivermos em meio a tantas outras ideias e opiniões, ou seja, necessitamos de tal, porém, pode nos custar caro.
ResponderExcluirGabriel Moreira - nº13 - 3EMRB
O texto nos passa a mensagem de que o amor próprio pode ser interpretado de várias formas. Como a diferença de visão entre o mendigo e o faquir, cada um defende a sua teoria sendo que suas ações são definidas a partir das suas visões de amor próprio. Isto pode até causar uma contradição para quem ver de fora mas para quem está agindo faz todo o sentido.
ResponderExcluirBeatriz Abreu n 7 3RB
O suposto amor a si próprio é exaltado no texto a cima, infelizmente com uma visão que acaba desconstruindo valores, que seriam tratar ao próximo com amor, mesmo que não seja uma moeda em parâmetros humanos igualável, mas a moeda mais aconselhável, mostrando um caráter imutável, não apenas aparente, como vemos o mendigo, que possui uma aparência humilde, mas não possui caráter e sim a aparência de ser humilde.
ResponderExcluirLincoln Almeida Souza. 21. 3RB.