1. (Enem 2012) Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho
os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo ou jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É
triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser,
ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá
para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser.
Esquecer.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
A inquietação existencial
do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões
existenciais que têm origem
a) no conflito do padrão corporal
imposto contra as convicções de ser autêntico e singular.
b) na aceitação das imposições
da sociedade seguindo a influência de outros.
c) na confiança no futuro,
ofuscada pelas tradições e culturas familiares.
d) no anseio de divulgar hábitos
enraizados, negligenciados por seus antepassados.
e) na certeza da exclusão,
revelada pela indiferença de seus pares.
2. (Enem 2012) TEXTO I
Antigamente
Antigamente,
os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os
dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não
devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na
cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda
cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava
mangando na rua nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da
instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para
comparecer todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas
lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício, jogando
com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O
melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de
fintar e engambelar os coiós, e antes que se pudesse tudo em pratos limpos, ele
abria o arco.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa.
Rio de janeiro: nova Aguilar, 1983 (fragmento).
TEXTO II
Palavras do arco da velha
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Expressão
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Significado
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Cair nos braços de Morfeu
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Dormir
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Debicar
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Zombar, ridicularizar
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Tunda
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Surra
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Mangar
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Escarnecer, caçoar
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Tugir
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Murmurar
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Liró
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Bem-vestido
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Copo d’água
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Lanche oferecido pelos amigos
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Convescote
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Piquenique
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Bilontra
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Velhaco
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Treteiro de topete
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Tratante atrevido
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Abrir o arco
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Fugir
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FLORIN, J. L. As línguas
mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).
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Na leitura do
fragmento do texto Antigamente
constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora
produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela
que
a) a língua portuguesa de
antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano.
b) o português brasileiro se
constitui evitando a ampliação do léxico proveniente do português europeu.
c) a heterogeneidade do
português leva a uma estabilidade do seu léxico no eixo temporal.
d) o português brasileiro
apoia-se no léxico inglês para ser reconhecido como língua independente.
e) o léxico do português
representa uma realidade linguística variável e diversificada.
3.
(Enem 2012) Aquele bêbado
— Juro
nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: —
Álcool.
O mais,
ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de
Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de
Índia Reclinada, de Celso Antônio.
—
Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.
Só ele
sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio
de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras
coroas de ex-alcoólatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico
no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma
a) metaforização do sentido
literal do verbo “beber”.
b) aproximação exagerada da
estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da
coloquialidade da linguagem.
d) exploração hiperbólica da
expressão “inúmeras coroas”.
e) citação aleatória de nomes
de diferentes artistas.
4. (Enem 2012) E como manejava bem os
cordéis de seus títeres, ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como
entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas
articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele
soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de sutilezas e
grosserias, de expectativa e oportunidade, de insônia e submissão, de silêncios
e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para o momento
preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante
do superior útil, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso
em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equivocadas, e armar
intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a
fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, que este momento único,
irrecuperável, irreversível, exige um estado de alerta para sua apropriação.
RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo.
Rio de janeiro: GRD, 1963 (fragmentado).
No conto, o autor retrata
criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes
segundos a posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta do
personagem está centrada
a) Na imagem do títere ou
fantoche em que o personagem acaba por se transformar, acreditando dominar os
jogos de poder na linguagem.
b) Na alusão à falta de
articulações e reflexos do personagem, dando a entender que ele não possui o
manejo dos jogos discursivos em todas as situações.
c) No comentário, feito em tom
de censura pelo autor, sobre as frases obscenas que o personagem emite em
determinados ambientes sociais.
d) Nas expressões que mostram
tons opostos nos discursos empregados aleatoriamente pelo personagem em
conversas com interlocutores variados.
e) No falso elogio à
originalidade atribuída a esse personagem, responsável por seu sucesso no
aprendizado das regras de linguagem da sociedade.
1-b, Porque todos perguntam aos outro o que querem ser, para dar suas opiniões e influenciar nas escolhas de outras pessoas.
ResponderExcluir2-e, Porque se percebe que a linguagem de antigamente era menos ‘direta’ que a atual.
3-a, Porque teve sentido que o bêbado nunca mais ia beber nada.
4-a, Porque mostra a habilidade do homem em controlar os bonecos e forma da fala deles.
1-b, Porque todos perguntam aos outro o que querem ser, para dar suas opiniões e influenciar nas escolhas de outras pessoas.
2-e, Porque se percebe que a linguagem de antigamente era menos ‘direta’ que a atual.
3-a, Porque teve sentido que o bêbado nunca mais ia beber nada.
4-a, Porque mostra a habilidade do homem em controlar os bonecos e forma da fala deles.
Gregory 3RA
1 - Alternativa B - Toda a população encontra algo "aceitável" entre eles, e a sociedade impõe isso como sendo o padrão.
ResponderExcluir2 - Alternativa E - Mostra toda a complexidade existente na Língua Portuguesa. Sua derivação de várias outras línguas justificam tal fato.
3 - Alternativa A - O personagem determina e bem claramente que só não iria beber Álcool.
4 - Alternativa A - No texto há indícios de que a personagem sabe o que falar e na hora que falar.
Luis Eduardo Nº21 3°RA
1) A resposta é a Letra A, pois Andrade não aceita, não tem certeza ou nega o que estará por vir. Ou seja, "ser", para ele, continua sendo algo incerto havendo conflitos.
ResponderExcluir2)A resposta é a Letra E, pois a Língua Portuguesa está em constante mudança, ou seja, sempre uma nova palavra surge seja por meio cinetífico seja pelo regionalismo
3)Letra A, Andrade mostra que o personagem havia jurado nunca mais beber álcool, em contrapartida, a metaforização fica evidente nas passagens em que ele "bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana." Ou seja, o personagem tem sua causa mortis ironizada por ter muito sucesso em sua vida e morrer num lugar (Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro) de grande aquisição econômica. Era um homem culto, sábio e portanto rico. "Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon."
4)A resposta é a Letra A, já que no começo do texto de Rawet ele revela que o títere (ou boneco/fantoche) comanda outros títeres. Ou seja, ele mesmo é um títere "consciente e voluntário".
Julio Marks n18 3RA
1)B - A personagem apresenta uma visão existencialista da vida, tendo em vista sua "sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo" notada pela insegurança e dúvidas em "ser".
ResponderExcluir2)E - As expressões na língua portuguesa mudam de acordo com o contexto das consequentes gerações.
3)A - O verbo "beber", no texto, perde seu sentido literal e ganha um sentido de "se esbaldar", usufruir intensamente da arte que entrava na vida da personagem.
4)A - A apresentação da personagem no texto leva à conclusão de que ela usa a língua para se sobressair em situações cotidianas.
Marina Melli, n.20 - 2RB
1. A. A personagem se vê confusa em um mundo aonde é preciso ser sempre único, não ser uma cópia, ser original.
ResponderExcluir2. E. A língua portuguesa é muito diversificada, aonde em gerações diferentes, se usa meios diferentes de expressar certos acontecimentos.
3. A. O texto utiliza o verbo "beber" de uma maneira completamente diferendo do sentido literal, dando um novo sentido a palavra e ao texto.
4. A. O personagem utiliza da língua para se sobressair diante de dificuldades ou pessoas.
Vitor Queiroz
n 31 2RB
1- A. Ser autêntico e singular é a questão existencial abordada pelo autor, pois o texto reflete o medo de crescer e se tornar uma cópia, questionando se vale se tornar dentro dos padrões da sociedade.
ResponderExcluir2- E. A língua sofre mudanças e adequações de acordo com o tempo.
3- A. A metaforização do verbo "beber" causa um efeito irônico pois, a palavra não foi utilizada em seu sentido literal e sim para dizer que o personagem "bebia" paisagens, músicas de Tom Jobim.
4- A. Há uma crítica comparando o personagem ao fantoche.
Ana Carolina - n: 34
2RB
1- A, pois a sociedade impõe um padrão, porem eles buscam ser diferente, pois na opiniao deles, isso é valido.
ResponderExcluir2- E, a linguá de acordo com o tempo, vai se modificando, gírias, palavras, etc...
3- A, o texto usa a palavra beber com outro sentido o de se esbaldar, dando outro sentido.
4- A, o personagem usa da linguá e da fala para passar por momentos difíceis e complicados.
1 - Alternativa A ,a personagem está perante em fazer seu papel na sociedade no futuro,ou seja,ele teme a importância em "ser" o melhor,transmitindo essa preocupação.
ResponderExcluir2 - Alternativa E,pois deixa explícito que a 30 anos atras a Língua Portuguesa se apresenta diversificada no vocabulário,logo conclui-se que está sempre variando ao longo dos anos.
3 - Alternativa A,pois a ironia descrita no último parágrafo deixa transparecer que essa metamorfose ocorreu que quando se livrou do vício alcoolico,em contrapartida ele adquiriu outro vicío, o das artes.
4 - Alternativa D,pois os discursos empregados aleatoriamente pela personagem,mostra que sua habilidade variável com os interlocutores era de acordo com seu reflexo,no entanto os tons opostos era a partir de sua conveniência.
Julia Tamelini, num 16 ,3RA
1) A - O autor quer apresenta um desafeto ao padrão imposto pela sociedade, ele quer ser como ele quiser, ele quer autenticidade.
ResponderExcluir2) E - Nosso dialeto é muito amplo, sempre havendo novas criações ou modificações.
3) A - A palavra beber adquiriu uma diferente significado, obtendo o sentido de uso excessivo de algo.
4) A - O personagem apresenta uma facilidade em se sobressair usando suas palavras e se posicionando positivamente em diferentes discursos, sendo comparado à um fantoche.
Victor Oliva, n° 36, 3RA
1- Alternativa B.
ResponderExcluirPorque para o autor todos nós somos influenciados de alguma maneira, seja ela consciente ou inconscientemente. Acabamos por fim, aceitando a orientação exigida pela sociedade.
2- Alternativa E.
Pois com o passar dos anos, a maneira linguística ia se modificando, não deixando incapaz a sua compreensão. Algumas expressões ainda são conhecidas, mas são raras.
3- Alternativa A.
Porque o verbo "beber" no último parágrafo possui um sentido figurado, referindo-se a maneira como ele pararia de ingerir álcool.
4- Alternativa A.
Pois no contexto é facilmente identificável a forma como a personagem tem habilidade em saber responder no momento certo e com as devidas palavras.
Victória Ferretti - nº30
2ºRB
1)A - Segundo o texto, o autor quer ser ele mesmo, não quer viver sob influências, como a maioria das pessoas.
ResponderExcluir2)E - As palavras vem em constante mudança há tempos. Há tambems as mudanças de região, que permitem uma diversificação maior de palavras.
3)A - O autor acaba deixando o vício de beber alcool e o verbo "beber" remete à um sentido de passar a cultuar outras coisas, se viciar em outras coisas.
4)A - A personagem fala as coisas certas no momento certo.
João Vieira - Nº12
2ºRB
1. a) As pessoas possuem convicções de ser autêntico e singular, o que autor se questiona e questiona o que é "Ser", qual a definição dessa palavra, o que intendem desse verbo, por isso, mostra não se importar com o padrão a ser seguido e apenas procurar viver o agora.
ResponderExcluir2. e) Constata-se que o vocabulário português possui uma grande variedade de expressões, todas com um ou mais significados e que tanto as expressões, como também os significados estão em constante mudanças com o tempo.
3. a) A palavra "beber" acabou entrando em conflito com a promessa feita pela personagem no começo do texto, onde dizia apenas em não beber mais álcool, o que não o impedia de se encher, se embebedar de conhecimento e cultura no resto do texto.
4. a) A personagem é criticada por utilizar, em diversas situações cotidianas, da palavra e fazer dela sua defesa e ponto final em defesa própria.
Igor Kurachina n:8
2ºRB
1. Alternativa A) o autor questiona a autenticidade de crescer.
ResponderExcluir2. Alternativa E) o vocabulário se altera com tempo, isso se da por regionalismo por exemplo, pessoas vindo para cá, trazendo culturas diferentes.
3. Alternativa A) o beber se tornar usufruir, e com isso ele usufrui coisas da vida ao invés do álcool
4. Alternativa A) a questão se da que a personagem fala o que ela quer e quando bem intende.
1 ) Alternativa A - O autor questiona o que a sociedade cobra das pessoas por estar bem emocionalmente relacionando com a aparência corporal, sugerindo que exista um pensamento diferente do padrão seguido por essa sociedade.
ResponderExcluir2) Alternativa E - Conforme o tempo passa, o vocabulário da língua portuguesa varia, com o acréscimo de palavras e a substituição de outras. Isso pode ser pelo regionalismo, ou pela influencia de outros países.
3) Alternativa A - Há uma metaforização da palavra "beber" ironicamente, pois o significado torna-se "usufruir", deixando de ingerir o álcool para usufruir das culturas que o mundo oferecia.
4) Alternativa A - O personagem utiliza da linguagem para falar na hora certa e no momento certo as coisas, para assim se sobressair da maneira mais positiva possível.
IAN LOPES - 2RA - N° 22
1 alternativa a. O autor fala no texto em ser diferente dos padroes da sociedade
ResponderExcluir2 alternativa e. Com o passar do tempo algumas expressoes entram no vocabularío popular e isso muda dependendo de tempo e lugar. 3 Alternativa a. Beber no texto da sentidõ de usufruí coisas nõvas. 4Alternativa a. O personagem é comparado a um fantoche pois sabe se posicionar nos momentos. Flavia 13 2ra
Questão 1: Alternativa A, o enunciador apresenta nervosismo, e faz perguntas sobre o crescimento dos indivíduos, entre elas esta o fato de crescer equivale ter um corpo( nesse caso, seria o imposto pela sociedade). que iria contra o indivíduo.
ResponderExcluirQuestão 2: Alternativa E, Mostra uma realidade na língua que é diverso e instável.
Questão 3: Alternativa A, tem efeito irónico por causa do verbo “beber”, que foi utilizado metaforicamente como em “Bebia paisagens”
Questão 4: Alternativa A, a critica esta no fato da comparação da personagem a um títere ou fantoche, que é destacado quando diz que manejava bem os cordéis de seus fantoches e ele mesmo.
DANIEL TAVARES -- 3RA N. 08
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir1-A. Há uma inquietação existencial nas expectativas do "ser", em um conflito entre as possibilidades de algo importo e certo e algo autêntico.
ResponderExcluir2-E. É possível perceber as mudanças semânticas nas palavras ao decorrer do tempo.
3-A. O verbo "beber" é usado em seu sentido conotativo, referindo-se àquilo que o personagem desfrutava.
4-A. O autor cita que o personagem manejava tanto os cordéis como a ele mesmo.
MAYARA MARANINI - N° 27 - 3RB
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir1-A Autenticidade está relacionada com a interioridade e se contrapõe a racionalidade, o enunciador se questiona sobre sua existência a todo momento e procura questionar o porque de tantas mudanças.
ResponderExcluir2-E A língua portuguesa passou por muitas mudanças ao longo do tempo e os significados das palavras também.
3-A A “causa mortis” da personagem, expressa no último parágrafo (“Morreu de
etilismo abstrato”) só adquire um efeito irônico porque, anteriormente, no
texto, o verbo “beber” se refere a paisagem e não a bebida alcoólica em si.
4- A O autor tenta mostrar que o personagem dominava e conhecia muito bem os cordéis e ele mesmo.
Isabella de Almeida Lima-Nº37 3RB
Questão 1:Alternativa A,Fica claro que o enunciador está inquieto e cheio de duvidas sobre "crescer".Ele tem duvida se crescer se relaciona só ao seu corpo e tem receio de passar por essa fase e se tornar o que a sociedade impõe e não alguém singular,diferente e autentico.
ResponderExcluirQuestão 2:Alternativa E,A língua portuguesa passou por varias mudanças conforme foram passando as gerações,está em constante mudança.
Questão 3:Alternativa A,Porque o texto diz que o homem morreu de "etilismo abstrato" o que daria ideia de que ele era alcoólatra,o que causa um efeito irônico,mas na verdade ele não bebia bebidas alcoólicas e sim paisagens e conhecimento,por isso o verbo "beber" foi utilizado metaforicamente.
Questão 4:Alternativa A,Porque o personagem sabe a maneira e a hora certa de se articular com os outros.
BRUNA RAIA FONSECA--3RB N.09
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir1-A O enunciador se questiona a todo momento a respeito de tudo em sua vida e as mudanças que nela ocorrem.
ResponderExcluir2-E Com o avanço da gramática ocorreram muitas mudanças na escrita e no sentido das palavras.
3-A O que causa o efeito irônico ao se referir ao verbo "beber" é de não possuir o sentido real mais sim referindo-se as paisagens desfrutadas pelo personagem.
4-A O autor mostra que o personagem podia se entender muito bem consigo mesmo e também com os cordéis.
Caroline de Almeida Lima nº36 3RB
1 - b) Analisando a imagem, percebemos a nitidez e o uso de cores pretas. Características do Impressionismo.
ResponderExcluir2 - d) há maior acesso à todos com o uso de livros digitais.
3 - c) Porque no texto não há julgamento da ação, somente a informação da mesma.
4 - a) bumba-meu-boi é uma manifestação folclórica.
Rafael Vasconcelos 3ra n32
1) A, pois a inquietação do enunciador é dada em forma de perguntas sobre o crescimento do indivíduo. E quando se fala em crescer, equivale a "ter um corpo", o que vai contra a singularidade do sueito.
ResponderExcluir2) E, pois o texto mostra que palavras do lexico se tornaram palavras que precisam ser substituidas por outras, revelando uma lingua bastante diversificada.
3) A. No texto, o sentido de "beber" é interpretado literalmente. Em que, o narrador afirma que o personagem "bebia paisagens, musicas de Tom Jobim, versos de Mario Quintana". Por isso, a causa mortis adquire efeito ironico.
4) A. Acredita dominar os jogos de poder na linguagem, devido o fato de a personagem ser uma marionete consciente.Sua critica nao expressa um posicionamento pessoalmente verdadeiro.
Ana Paula Souza Silveira, N 4, 3RB